O chefe de relações públicas da Microsoft, Frank Shaw, postou recentemente no blog oficial da empresa uma nota em que ele diz que o Windows Phone está conseguindo aumentar exponencialmente a sua participação de mercado em diversos países. Quem confirma essas informações é a agência de pesquisa de mercado IDC, que divulgou um relatório garantindo que o sistema operacional móvel da Microsoft chegou a 10% da participação de mercado em diversos países.
Além disso, segundo a IDC, mais aparelhos com Windows Phone do que BlackBerries foram despachados em 26 mercados diferentes. E o que é mais impressionante é que a plataforma da Microsoft superou a Apple em sete países diferentes, o que certamente chama a atenção e mostra o crescimento do sistema.
Análise das informações
A notícia parece ser muito boa para a Microsoft, mas ainda há uma dúvida: que países são esses? O jornal The New York Times procurou a IDC, que revelou essas informações. Segundo a agência, os locais onde o Windows Phone superou o iPhone em vendas no quarto trimestre de 2012 foram Argentina, Índia, Polônia, Rússia África do Sul, e Ucrânia. O sétimo país é categorizado pela IDC como "resto do leste e do centro europeu".
Kevin Restivo, analista da IDC, também deixou claro que a Ucrânia, África do Sul e o "resto do leste e do centro europeu" são mercados extremamente pequenos e que menos de 100 mil unidades de aparelhos foram despachados para esses mercados.
Altas taxas de importação, mercado negro de celulares
O analista também relatou que, em mercados como a Argentina, as altas taxas do governo para a importação fazem com que haja um grande mercado negro de celulares, o que dificulta um pouco a pesquisa de agências especializadas com a IDC, já que o levantamento dos dados é feito com base no número oficial de importações.
Segundo restivo, o Windows Phone tende a ser mais fortes em países onde a Nokia é tradicionalmente forte – a empresa finlandesa é a maior parceira da Microsoft – e, na maioria desses mercados, a demanda pelo iPhone é menor devido ao seu alto custo e à falta de subsídio das operadoras de telefonia.
Fonte: Tecmundo
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